Assaltante de banco morto em ação policial no MS era a maior carta do 'Baralho do Crime' da Bahia, diz SSP — Foto: Polícia Militar/Divulgação
O assaltante de banco que morreu durante uma ação policial, no Mato Grosso do Sul, nesta quarta-feira (4), era a maior carta do “Baralho do Crime” da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
Segundo informações da SSP, o homem, identificado como José Francisco Lumes, e conhecido como Zé de Lessa, era o “Ás de Ouro” do catálogo que reúne informações dos foragidos mais perigosos do estado, como nome, apelido, área de atuação, além da foto. A divulgação tem o objetivo de contar com a ajuda de denúncias anônimas que possam colaborar na localização dos criminosos.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública baiana, Zé de Lessa era procurado por homicídios e tentativas de homicídios, extorsão mediante sequestro, roubos contra bancos, carros-forte e transportadora de valores, além de tráfico de drogas, armas e munições e associação ao tráfico.
A SSP informou que as investigações apontam que Zé de Lessa também praticou crimes como falsidade ideológica e corrupção de menores.
Por volta das 16h30, o Baralho do Crime da SSP-BA já tinha sido atualizado e a carta “Ás de Ouro”, que identificava Zé da Lessa, estava vazia. Ainda não há informações de quem vai ocupar a posição da maior carta do catálogo.
Caso
Fazenda em MS onde polícia flagrou assaltantes — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, a ação que acabou com a morte de Zé de Lessa aconteceu na manhã desta quarta, em uma fazenda, e teve o objetivo de investigar o grupo que tentou roubar um carro-forte, na segunda-feira (2), na MS-156, entre as cidades de Caarapó e Amambai, perto da fronteira com o Paraguai.
Durante a chegada dos policiais, de acordo com a polícia, houve um confronto e quatro homens morreram, entre eles Zé de Lessa. Segundo a polícia, um homem foi preso e outros fugiram por uma mata.
Conforme a Polícia Civil, o homem preso era o dono da chácara onde os suspeitos estavam escondidos.
A operação no Mato Grosso do Sul foi feita em conjunto pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Delegacia Especializada em Repressão à Roubos a Bandos, Assaltos e Sequestros (Garras), Departamento de Operações da Fronteira (DOF), Polícia Rodoviária Estadual (PRE) e o Batalhão de Amambai. (G1/Ba)
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