Vista sob o prisma dos marqueteiros das candidaturas oficiais, a saúde brasileira é uma maravilha. Coisa de primeiro mundo, graças à operosa gestão que importou milhares de médicos e soluções milagreiras que tais. Na vida real, o couro come no lombo da população das grandes e pequenas cidades.
Durante seminário realizado na sexta-feira (23), o secretário-adjunto da Saúde de Januária, Éder Castilho, trouxe à luz do dia um diagnóstico preocupante sobre a real situação financeira do Hospital Municipal.
Com déficit operacional mensal em torno dos R$ 260 mil, a entidade está falida e sua manutenção no médio prazo é insustentável. Sem meias palavras, Castilho avisou que a unidade pode fechar em 90 dias se nada for feito em regime de urgência urgentíssima.
“A administração direta é inviável, porque as receitas são fixas e as despesas têm demanda crescente”, diz o secretário-adjunto. Segundo Éder Castilho o Hospital de Januária tem despesas consolidadas em torno de R$ 1,1 milhão mensais, mas só arrecada R$ 900 mil em repasses do SUS (R$ 444 mil) e do município (R$ 460 mil).
O seminário, que reuniu diversos setores da sociedade civil local, teve o propósito de buscar saídas para a crise. “Estamos abrindo a caixa-preta do Hospital em busca de ideias sustentáveis para evitar a suspensão dos serviços”, avisou Castilho, para quem não é possível recuperar as finanças da entidade pela via do corte das despesas. Enquanto isso, a dívida do hospital não para de crescer: anda em torno de R$ 1,6 milhão apenas na rubrica plantões médicos não quitados.
A decisão política de passar o Hospital Municipal adiante parece já ter sido tomada pelo prefeito Manoel Jorge (PT). Segundo Eder Castilho, uma das opções em vista seria a criação de uma fundação para gerir o péssimo ‘negócio’ da ponta da saúde pública em Januária. Manoel Jorge parece se espelhar, entre outros, no caso de Manga, onde a Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo é a mantenedora do único hospital do município
Durante seminário realizado na sexta-feira (23), o secretário-adjunto da Saúde de Januária, Éder Castilho, trouxe à luz do dia um diagnóstico preocupante sobre a real situação financeira do Hospital Municipal.
Com déficit operacional mensal em torno dos R$ 260 mil, a entidade está falida e sua manutenção no médio prazo é insustentável. Sem meias palavras, Castilho avisou que a unidade pode fechar em 90 dias se nada for feito em regime de urgência urgentíssima.
“A administração direta é inviável, porque as receitas são fixas e as despesas têm demanda crescente”, diz o secretário-adjunto. Segundo Éder Castilho o Hospital de Januária tem despesas consolidadas em torno de R$ 1,1 milhão mensais, mas só arrecada R$ 900 mil em repasses do SUS (R$ 444 mil) e do município (R$ 460 mil).
O seminário, que reuniu diversos setores da sociedade civil local, teve o propósito de buscar saídas para a crise. “Estamos abrindo a caixa-preta do Hospital em busca de ideias sustentáveis para evitar a suspensão dos serviços”, avisou Castilho, para quem não é possível recuperar as finanças da entidade pela via do corte das despesas. Enquanto isso, a dívida do hospital não para de crescer: anda em torno de R$ 1,6 milhão apenas na rubrica plantões médicos não quitados.
A decisão política de passar o Hospital Municipal adiante parece já ter sido tomada pelo prefeito Manoel Jorge (PT). Segundo Eder Castilho, uma das opções em vista seria a criação de uma fundação para gerir o péssimo ‘negócio’ da ponta da saúde pública em Januária. Manoel Jorge parece se espelhar, entre outros, no caso de Manga, onde a Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo é a mantenedora do único hospital do município
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