domingo, 1 de janeiro de 2017

Casos da síndrome associada à maconha disparam em locais onde a droga é legalizada


Casos da síndrome associada à maconha disparam em locais onde a droga é legalizada
Foto: Maj. Will Cox/ Georgia Army National Guard
Médicos norte-americanos estudam a síndrome de hiperemese por canabinoide, doença associada ao uso da maconha. Os usuários têm fortes dores de estômago, náusea e vômitos, e os sintomas só são aliviados com banhos quentes, por razão ainda desconhecida. Segundo estudo feito por pesquisadores da Universidade de Denver, a síndrome associada ao uso da droga, tem sido mais recorrente em locais onde ela foi legalizada. Por se tratar de uma doença desconhecida, o diagnóstico é difícil, em geral, os pacientes recorrem a serviços de emergência por várias vezes até descobrirem o real motivo do mal-estar intenso. A síndrome foi descrita pela primeira vez na literatura médica em 2004, após o diagnóstico de dez pacientes na Austrália. O trabalho publicado no Academic Emergency Medicine, entre 2008 e 2009, evidencia 41 suspeitas de hiperemese no Estado do Colorado. Já entre os anos de 2010 e 2011, após a legalização da maconha, foram diagnosticados 87 casos. A maioria dos portadores da doença são mulheres brancas, com idade média de 30 anos. Como o uso crônico da droga é frequente, é importante que não apenas médicos tenham conhecimento sobre o assunto, como também os usuários.

Nenhum comentário:

Postar um comentário