domingo, 29 de abril de 2018

Guaratinga: Prefeitura atribui à gestão antiga os desvios ocorridos em Hospital


Guaratinga: Prefeitura atribui à gestão antiga os desvios ocorridos em Hospital
Foto: Divulgação / Polícia Federal
A Prefeitura Municipal de Guaratinga atribuiu os desvios decorridos no Hospital e Maternidade Joana Moura à gestão do ex-prefeito Keonel Viana. As irregularidades foram investigadas pela operação da Polícia Federal nesta quinta-feira (26), que cumpriu mandados de prisão, busca e apreensão, para apurar a suspeita de desvios de verba na realização de diversos procedimentos fictícios realizados no hospital, que teriam sido apontados em relatórios da unidade de saúde. Segundo a prefeitura do município, “as cobranças indevidas de procedimentos médicos e hospitalares remontam à todo o período da Gestão anterior (2013-2016), ou seja, tiveram início durante o governo do Sr. Kenoel Viana, sendo que nossa gestão jamais teve conhecimento, até a veiculação da reportagem realizada pela TV Santa Cruz, de qualquer prática antijurídica nesse sentido”. A nota também destacou que a atual gestão (da prefeita Christine Pinto) uma denúncia foi firmada junto ao Ministério Público Federal da Bahia (MPF-BA), a respeito de irregularidades no setor de faturamento do hospital em questão, entre os meses de janeiro a junho do ano passado e que uma sindicância foi instaurada para apurar o fato, que encontrou infrações administrativas e fez com que uma comissionada fosse destituída do cargo. De acordo com o site do jornal Correio, foi pedido pela gestão que a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) fizesse uma auditoria no Hospital Joana Moura, o que foi atendido pela pasta, no entanto, não foram informadas as conclusões deste relatório. “Além de termos adotado todas as medidas administrativas cabíveis, nos colocamos à disposição de todos os órgãos de controle e também do Poder Judiciário, no sentido de colaborar com as autoridades competentes nos procedimentos investigatórios instaurados para apuração dos mesmos fatos, visando a responsabilização civil e criminal do(s) agente(s) público(s) envolvido(s)”, conclui a nota. (BN)

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