Revés: os ex-prefeitos Warmilon e Arruda foram obrigados a cancelar seus projetos de novos voos na carreira política
O ex-prefeito de Januária Maurílio Arruda (PTC) foi transferido para o Complexo Penitenciário Nelson Hungria, em Contagem. Noves fora o fato de ter sido detido em prisão temporária, na esteira da operação Exterminadores do Futuro, deflagrada pela Polícia Federal há pouco mais de uma semana, o advogado Arruda vai para presídio de segurança máxima porque a Comarca de Januária, sede da sua ordem de prisão, não conta com o recurso da cela especial. A prisão temporária o ex-prefeito foi prorrogada pelo mesmo prazo. Arruda já esteve preso, durante 48 horas, em setembro de 2013, durante a Operação Esopo.
O Nelson Hungria também hospeda, desde julho do ano passado, o ex-prefeito de Pirapora Warmillon Braga (DEM). As prisões de Arruda e Warmilon guardam coincidência e contradição. O ex-prefeito de Pirapora está no Nelson Hungria porque foi condenado em alguns dos vários processos a que responde. Arruda, por seu turno, ainda é investigado por fraudes em licitação e desvio de verbas públicas na construção e reformas de 16 escolas.
E o que une a história de reveses dos dois ex-prefeitos de cidades ribeirinhas do Rio São Francisco? Ambos tinham planos arrojados para novos voos políticos neste ano de 2014. Antes de ser preso, Warmilon levava a cabo a estratégia para ser o campeão de votos para a Câmara dos Deputados no meio-norte mineiro. Tinha a seu favor a experiência adquirida em quatro mandatos consecutivos de prefeito em Lagoa dos Patos e Pirapora, dois para cada município, e o fato em conjectura de reservara alguns milhões para a empreitada. O que de resto é meio caminho andado na torpeza em que se transformou a vida política brasileira.
Arruda, que deixou o cargo em 2012 após seu primeiro mandato, tinha planos mais modestos. Almejava disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa – com pouca chance de sucesso em senso geral, porque até onde se sabe não planejou em tempo hábil sua estratégia de campanha. A diferença entre Warmilon e Arruda, é que este último conseguiu registrar sua candidatura há alguns dias, antes de ser abatido em pleno voo pelos federais.
Não se descarta a hipótese do ex-prefeito de Januária dar a volta por cima nesse revés que lhe foi imposto pelo Ministério Público, a quem sempre acusa de abusos na prerrogativa de fiscalizar a prefeitada. Tudo medido e pesado, ainda que volte á cena como Fênix revivida, dificilmente o ex-prefeito de Januária seria eleito. Os ventos que sopravam a favor de Warmilon e Arruda mudaram de humor e direção.
E o que une a história de reveses dos dois ex-prefeitos de cidades ribeirinhas do Rio São Francisco? Ambos tinham planos arrojados para novos voos políticos neste ano de 2014. Antes de ser preso, Warmilon levava a cabo a estratégia para ser o campeão de votos para a Câmara dos Deputados no meio-norte mineiro. Tinha a seu favor a experiência adquirida em quatro mandatos consecutivos de prefeito em Lagoa dos Patos e Pirapora, dois para cada município, e o fato em conjectura de reservara alguns milhões para a empreitada. O que de resto é meio caminho andado na torpeza em que se transformou a vida política brasileira.
Arruda, que deixou o cargo em 2012 após seu primeiro mandato, tinha planos mais modestos. Almejava disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa – com pouca chance de sucesso em senso geral, porque até onde se sabe não planejou em tempo hábil sua estratégia de campanha. A diferença entre Warmilon e Arruda, é que este último conseguiu registrar sua candidatura há alguns dias, antes de ser abatido em pleno voo pelos federais.
Não se descarta a hipótese do ex-prefeito de Januária dar a volta por cima nesse revés que lhe foi imposto pelo Ministério Público, a quem sempre acusa de abusos na prerrogativa de fiscalizar a prefeitada. Tudo medido e pesado, ainda que volte á cena como Fênix revivida, dificilmente o ex-prefeito de Januária seria eleito. Os ventos que sopravam a favor de Warmilon e Arruda mudaram de humor e direção.
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