O presidente Jair Bolsonaro precisa de 500 mil assinaturas em pelo menos nove estados para criar novo partido (Sergio Lima/AFP)
O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira, 22, que poderá tirar do papel seu partido, o Aliança pelo Brasil, em um mês, se for “positivo” o julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre coleta eletrônica de assinaturas. “Se for positiva, forma num mês o partido. Se não for, vai demorar alguns meses, longos meses”, afirmou Bolsonaro.
Para ser registrado oficialmente e poder disputar eleições, ainda será necessária a coleta de cerca de 500 mil assinaturas, em pelo menos nove estados. O prazo para que o partido seja registrado a tempo de concorrer nas eleições municipais do ano que vem é apertado e termina em março de 2020. A expectativa é de que Bolsonaro possa ser o principal fator de mobilização para conseguir os apoios necessários.
Em parecer ao TSE, o vice-procurador-geral Eleitoral, Humberto Jacques, se manifestou contra a coleta de assinaturas digitais para criar siglas. Crítico do voto eletrônico, Bolsonaro fez um questionamento na quinta-feira, 21: “o voto pode, assinatura não pode? De acordo com a decisão, a gente vai saber se forma [o partido] para março ou para o final do ano que vem”, disse o presidente. “Se passar só para biometria também ajuda. acho que maior parte dos eleitores estão na biometria, daí a gente resolve isso aí”, afirmou Bolsonaro nesta sexta. O presidente também comentou sobre o projeto de lei que trata de excludente de ilicitude para agentes em ações de Garantia e Lei da Ordem (GLO). Ele não quis comentar qual é sua expectativa sobre aprovação do texto. (Veja)
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