Foto : Divulgação/TRE
Juiz substituto do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Diego Freitas Ribeiro teve movimentação atípica de R$ 3,8 milhões, segundo o Conselho de Atividades Financeiras (COAF). A informação consta na sentença que deu origem à operação Faroeste, deflagrada hoje (19) no Tribunal de Justiça da Bahia.
Segundo o ministro relator do caso no Superior Tribunal Justiça (STJ), Og Fernandes, as movimentações são suspeitas. O trecho ressalta ainda que ele está na vaga de Rui Barata, Juiz titular, “numa moldura fática que ganha reforço com a relação de amizade existente entre ambos”.
A operação deflagrada nesta terça-feira aponta, segundo o Ministério Público Federal (MPF), a existência de um esquema de corrupção praticado por uma organização criminosa integrada por magistrados e servidores do TJBA, advogados e produtores rurais que, juntos, atuavam na venda de decisões para legitimar terras no oeste baiano. O suposto esquema envolve ainda o uso de laranjas e empresas para dissimular os benefícios obtidos ilicitamente.
O MPF chegou a pedir a busca e apreensão contra Diego, mas o relator do caso no STJ negou.
(Metro1)
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