Mercadorias importadas ilegalmente foram apreendidas com dois homens na tarde desta terça-feira (21), no aeroporto de Salvador. De acordo com informações da Receita Federal, os produtos foram encontrados nas malas dos passageiros, durante o desembarque deles no terminal. Segundo o órgão, os dois homens são baianos e chegaram a Salvador em diferentes voos vindos de São Paulo (SP). O primeiro a ser abordado, de 34 anos, estava transportando roupas, óculos, perfumes e celulares avaliados em cerca de R$ 10 mil. Já o segundo tinha relógios, perfumes e roupas, estimados em R$ 5 mil. Nenhum deles tinha a comprovação legal da importação. A Receita Federal informou que um dos homens abordados com as mercadorias ilegais possui uma loja no interior da Bahia e pretendia comercializar os produtos no estabelecimento. Os materiais apreendidos foram encaminhados para o perdimento, em que não há possibilidade de reaver os bens com o pagamento dos tributos devidos. As apreensões são resultado da "Operação Céu Azul", realizada pelas Polícias Federal e Civil, em conjunto com a Receita Federal. A ação começou nesta terça-feira e vai até a quinta-feira (23). O objetivo é combater o tráfico de drogas no pré-carnaval baiano. Durante o período, haverá fiscalização de voos domésticos, para impedir a entrada de drogas, armas e contrabando no estado. Também integram a operação o Departamento de Polícia Técnica e a Coordenação de Operações Especiais. Na manhã desta terça-feira, no início da operação, celulares e roupas de marcas conhecidas foram apreendidos com uma universitária de 24 anos. A ação também ocorreu durante o desembarque da jovem no terminal. De acordo com a Receita Federal, a estudante chegou à capital baiana em um voo que saiu de São Paulo. Ela estava com 30 celulares usados e sem os acessórios, como carregador, o que levantou a suspeita de que os produtos podem ter sido roubados. Em uma mala, conforme informou o órgão, a universitária levava diversas peças de roupas de marcas conhecidas. Os nomes da grifes não foram divulgados. Segundo a Receita Federal, a jovem não apresentou nota fiscal dos produtos. A mercadoria foi retida e, caso não seja comprovada a regular importação, será encaminhada para perdimento, em que não há possibilidade de reaver os bens com o pagamento dos tributos devidos. A jovem será investigada pela suspeita de receptação de produtos roubados.
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