O Grupo de Trabalho Adolescente no Shopping, composto por diversas entidades, se reuniu na última quarta-feira (1º) para discutir a presença constante de jovens nos estabelecimentos comerciais de Salvador. O grupo é formado por representantes da Defensoria Pública da Bahia, Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Promoção Social (Semop), Ministério Público, Tribunal de Justiça, Secretaria de Segurança Pública, e representantes de shoppings centers de Salvador. O último tumulto envolvendo adolescentes em shoppings de Salvador foi no dia 7 de janeiro, no Salvador Shopping (clique aqui e saiba mais). “Estivessem brincando ou não, levantaram meses e cadeiras, jogaram no chão e assustaram as pessoas que estavam no local, entre elas pessoas idosas e gestantes", afirmou a subcoordenadora da Especializada do Direito da Criança e Adolescente, Maria Carmen Albuquerque Novaes. O grupo se reúne uma vez por mês, desde abril de 2016, para estudar o fenômeno, conhecido como “rolezinho”. De acordo com Maria Carmen Albuquerque, os adolescentes estão trazendo aos shoppings, comportamentos que por vezes terminam em briga, tumulto e perturbação da paz e da ordem pública. O grupo vai identificar os adolescentes, responsabilizar os pais ou responsáveis, encaminhar para a devida apuração de dano ocorrido ou de perturbação da ordem pública e promover campanhas educativas. O grupo já identificou a presença de muitos adolescentes nos shoppings em dia e horário de aula, o que segundo Carmen Albuquerque significa que é preciso reforçar junto às escolas a necessidade da proteção dos direitos e garantias desses adolescentes. "Se eles estiverem fora da escola, eles podem estar em situação vulnerável e geralmente estão", disse a subcoordenadora. Os pais ou responsáveis, quando identificados, são chamados para serem responsabilizados através dos Conselhos Tutelares.
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