domingo, 30 de abril de 2017

Suspeito morre após atirar contra PMs no sudoeste da BA; família contesta versão da polícia


29/04/2017 15:23 
Suspeito morre após atirar contra PMs no sudoeste da BA; família contesta versão da polícia
Um homem de 22 anos morreu na noite de sexta-feira (28) após supostamente ter atirado contra uma guarnição da Polícia Militar, que teria revidado e baleado a vítima, na cidade de Itiruçu, sudoeste da Bahia. Ele chegou a ser socorrido pelos policiais para o hospital municipal, mas não resistiu aos ferimentos. Familiares da vítima, no entanto, constestam a versão da Polícia Militar e dizem que o jovem estava desarmado quando foi baleado e estava com o filho de três anos, que era levado pelo pai para cortar o cabelo. "O rapaz foi morto sem defesa. Ele morreu sentado e de braços abertos. O filho dele de três anos presenciou. Alguém denunciou ele porque ele gostava de empinar motocicleta e a polícia foi lá. Ele morreu sem arma. A única arma que ele tinha foi o celular na mão. O policial deu três tiros contra ele e atirou com a arma da polícia no lado esquerdo da viatura. O policial está em casa sem dar um passo para fora. Ele é descontrolado", acusa o tio da vítima, Agnaldo Santos Menezes. Ainda segundo o tio, o corpo da vítima foi levado ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Jequié e ainda não foi liberado. Ele disse ainda que a família pretende denunciar o caso à Corregedoria da Polícia Militar. Já segundo nota da PM, agentes da 93ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) faziam ronda quando avistaram o homem e, ao abordá-lo, ele sacou uma arma e atirou contra os PMs. Com ele, os policiais apreenderam um revólver calibre 32. A ocorrência foi registrada na delegacia de Jequié. Segundo a PM, ainda no hospital onde ele foi socorrido, familiares do suspeito tentaram apedrejar a viatura, mas os policiais pediram reforço. Viaturas de municípios vizinhos, Jaguaquara e Lafaiete Coutinho, chegaram em apoio à guarnição e o tumulto foi controlado. No entanto, o tio dele também diz que a tentativa de apedrejamento foi de uma pessoa que não era da família da vítima. (G1)

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