A família de Revainie Lopo Oliveira, de 34 anos, que morreu durante um procedimento cirúrgico emMontes Claros, Norte de Minas, cobra explicações sobre os procedimentos realizados na vítima nesta terça-feira (24). Os familiares afirmam que ela havia se internado apenas para fazer uma biópsia na Santa Casa da cidade.
Porém, o atestado de óbito aponta complicações cardíacas e a retirada de um tumor como causas da morte de Revaini. “O convênio não tinha autorizado, nós da família não tínhamos autorizado. Nem ela que era a vítima tinha conhecimento e foi internada para fazer uma biópsia”, afirma a irmã da vítima, Ana Paula Rocha.
Reginalda Oliveira, também irmã de Revaini, afirma que a família tinha convicção que o procedimento que seria realizado seria simples. “Acompanhei ela até o hospital e o médico falou para mim, para o esposo e para ela: 'primeiro vou fazer uma biópsia e através do resultado, que leva uns 15 dias, depois a gente vai fazer um estudo para saber que tipo de tratamento vamos fazer'”.
Segundo os familiares, Revaini Lopo Rocha tinha cardioplastia complexa aguda e usava marca-passo, por isso passou por acompanhamento especial para a realização da biópsia. “Passado pelo cardiologista, pelo anestesista e todos os riscos que iria ter ali”, diz Reginalda.
A assessoria de comunicação da Santa Casa afirma que a família foi informada sobre todos os riscos e concordou com a realização dos procedimentos. A nota do hospital diz ainda, que durante a cirurgia, Revaini sofreu uma parada cardiorrespiratória, com uma tentativa de reanimação durante uma hora, mas não obteve resposta, o que levou a paciente à morte.
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