Wellington estava foragido da Justiça há mais um ano |
(G1) Um rapaz, de 22 anos, com sete mandados de prisão em aberto por homicídio e tráfico de drogas, foi localizado em Januária (MG). Uma equipe de investigadores da Polícia Civil de Montes Claros (MG) conseguiu encontrá-lo nesta terça-feira (24), depois de seguir um taxista que estava levando celulares para ele. Wellington Oliveira estava foragido da Justiça há mais de um ano.
“Ele é contumaz na prática de crimes violentos, quando adolescente foi internado por um homicídio, já maior de idade foi preso por tráfico de drogas. Isso já denota a personalidade violenta dele, que também rivalizava com comparsas e desafetos”, fala o delegado Bruno Rezende, que responde pelas Delegacias de Homicídios, Antidrogas e de Inteligência. Segundo ele, Wellington Oliveira foi internado quando tinha 16 anos. Para cometer o homicídio, ele rendeu a vítima após fingir ser policial.
O delegado explica que o jovem traficava na região dos Bairros Morrinhos e Doutor João Alves. Ele é investigado em três homicídios cometidos em 2015, no Santa Rita, Maria Cândida e Doutor João Alves. Todos, de acordo com a PC, motivados por disputa por pontos de venda de drogas. O envolvimento dele em outros crimes está sendo apurado.
“Esta é uma das principais prisões de 2015, tem efetiva desarticulação no tráfico, repercute no comércio de drogas, inviabiliza a atuação dos criminosos e é fundamental para evitar que outros crimes, como os homicídios, não ocorram”, diz destaca Bruno Rezende.
Crime no cemitério
Por meio das interceptações , os policiais conseguiram evitar dois assassinatos, um deles seria cometido dentro de um cemitério de Montes Claros. O delegado Bruno Rezende explica que nas conversas autorizadas pela Justiça foi possível identificar também que o lugar estava sendo usado para esconder drogas e armas.
O outro homicídio seria cometido nas imediações do Bairros de Lurdes e Cintra. Uma equipe de investigadores foi ao local e chegou a perseguir os suspeitos, que estavam dentro de um carro.
“Além dos crimes, nas interceptações, verificamos que ele fazia ameaças aos investigadores da Delegacia de Homicídios e aos policiais militares do Grupo de Proteção à Vida”, destaca Bruno Rezende.
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