domingo, 29 de novembro de 2015

Falso ganhador da Mega-Sena é preso após fraude milionária na Caixa - Márcio Xavier de Lima se entregou nesta terça (28), no MPF, em Araguaína. Ele fez parte do golpe que fraudou a Caixa em R$ 73 milhões.

Márcio Xavier de Lima é suspeito de participar do golpe milionário contra a Caixa Econômica Federal (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Márcio Xavier de Lima é suspeito de participar do
golpe milionário contra a Caixa Econômica Federal
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)


O falso ganhador da Mega-Sena, Márcio Xavier de Lima, está preso na Casa de Prisão Provisória de Araguaína. Ele é suspeito de ser um dos participantes da fraude de R$ 73 milhões, na agência da Caixa Econômica Federal de Tocantinópolis, no norte doTocantins. Ele se entregou nesta terça-feira (28), no Ministério Público Federal, emAraguaína.
Conforme as investigações, Márcio usou o nome falso de Márcio Xavier Gomes de Souza para abrir uma conta na agência deTocantinópolis, onde foi depositado o prêmio da Mega-Sena. Toda a operação contou com a ajuda do gerente, Robson Pereira do Nascimento, que liberou o dinheiro sem validar o bilhete falso junto à Caixa, em São Paulo.  O prêmio foi pago no dia 5 de dezembro de 2013.
O suplente de deputado federal pelo Maranhão, Ernesto Vieira Carvalho Neto, que também está preso, seria o chefe da quadrilha. Outros quatro homens com mandado de prisão preventiva continuam foragidos: Thales Henrique de Freitas, Antônio Rodrigues Filho e os irmãos Alberto Nunes Tujeiro e Paulo André Pinto Tujeiro.
O advogado do falso ganhador da Mega-Sena, Luís Antônio Batista, diz que o cliente não conhecia os envolvidos no crime. “O Márcio não conhece ninguém dessas pessoas que foram presas, conheceu apenas o gerente no dia do fato. Ele foi trazido por uma outra pessoa, que usou o nome dele falso”, diz, acrescentando que o nome não pode ser divulgado para não atrapalhar as investigações.
Ainda conforme as investigações, o falso ganhador recebeu a quantia de R$ 35 mil para abrir a conta e receber o prêmio. “O Márcio já confessou. Ele participou por uma necessidade. Ele não sabia que o golpe seria desse montante. A princípio, a história seria de outro montante, ele receberia uma participação e sabia que estava cometendo um ilícito, mas não sabia que era esse montante”, revela Batista.
O advogado diz ainda que o cliente se assustou no início, mas não houve coação. "Ele veio porque quis fazer, mas não sabendo que era esse montante de R$ 73 milhões. Quando ele veio para cá, a negociação que tinham falado para ele, era outro valor, era de R$ 8 milhões. Ele só soube que seria R$ 73 milhões aqui no banco.”

Polícia Federal segue as investigações e continua à procura dos outros foragidos.

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