Jorge Oliveira, o novo ministro da Secretaria Geral da Presidência, defendeu Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) em um processo movido por Jean Wyllys, arquivado no ano passado, segundo a coluna de Guilherme Amado, da Época.
O caso foi aberto em 2015 e arquivado em abril de 2018. Só chegou à última instância e foi formalmente encerrado em fevereiro deste ano, quando Oliveira já trabalhava para o presidente na Casa Civil.
No processo, Wyllys alegou que, durante uma sessão da Comissão de Relações Exteriores da Câmara em 2015, Bolsonaro se referiu a ele com termos pejorativos como “c* ambulante”.
“O último órgão do aparelho excretor. Porque tem um deputado aqui que ama esse órgão, tá ok?”, disse Bolsonaro, de acordo com o processo movido por Wyllys.
Perfil de Jorge Oliveira
Advogado e policial militar da reserva, Jorge Oliveira concluiu o ensino médio no Colégio Militar de Brasília e chegou ao posto de major na Polícia Militar do Distrito Federal.
O novo ministro foi assessor parlamentar da PM-DF e assessor jurídico de Bolsonaro quando o presidente ainda era deputado federal. Oliveira também foi chefe de gabinete do deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do presidente.
De acordo com a coluna, no início de 2014, ele recebia da Câmara R$ 6,4 mil por seu cargo comissionado. No ano seguinte, passou a ganhar R$ 12,9 mil. Foi para o Planalto recebendo R$ 17,3 mil, e agora, como ministro, sua remuneração passará a ser de R$ 30.934,70. Todos os valores são brutos. (bahia.ba)
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