segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Janaúba - ADMINISTRAÇÃO DO PREFEITO YUJI YAMADA LEVA JANAÚBA À BEIRA DA: Falência múltipla dos órgãos



Unidade de Acolhimento Transitório Infantil (UATI) fechou, o Viva Vida está funcionando a meia porta, o Sistema Nacional de Emprego (SINE) teve problemas, a unidade do Samu ficou sem energia por algum tempo, por problema que não foi dela. O veículo destinado ao recolhimento de cães há dias foi para a mecânica e não se sabe quando é que será liberado, pelo menos é o que disse um servidor ao ser procurado, as secretarias funcionam precariamente, falta medicamento, falta planejamento na pasta de planejamento, faltam obras na secretaria de obras, nesta faltam muitas outras ferramentas e, por aí vai.
A administração está acometida por vários males, sendo que alguns órgãos já não funcionam, outros funcionam a meia porta e outros tiveram problemas sérios. A máquina não anda.
Um coquetel de ações pode ser o remédio para resolver os problemas.

O governo Yuji Yamada passa por várias crises: de credibilidade, de mando, de direcionamento, de ineficiência de inoperância de liderança dentre muitas outras. O mais certo é que a maneira de ele (o prefeito) ter aplicado o seu jeito de administrar (que é como perna de cobra) agradou pouquíssimas pessoas e desagradou muita gente. E o resultado é esse aí desastroso que o incorreu à perda de respeito.
O governo, como disse o vereador Armando Peninha Batista em reunião da câmara de vereadores em 2014, é um barco a deriva, por isso, não tem respaldo de militantes políticos, dos habitantes, e muito menos dos servidores que não sabem qual é mesmo a proposta dessa administração, aliás, se perguntar para Yamada qual a proposta de seu governo, provavelmente ele irá responder: o melhor para Janaúba. Muito subjetivo, e onde não existe definição certa, robusta, palpável não há como prosperar, como relatou William Shakespeare “Todos os caminhos são errados quando você não sabe aonde quer chegar”.
A realidade é, por demais, incontornável, Yuji pode até querer melhorar nos próximos meses, mas não vai resolver em quase nada, a figura do gestor desgastou demais, a marca Janaúba está sendo pisoteada. Por outro lado, ele também não tem gente para melhorar o seu governo. O seu secretariado, ou é muito fraco ou não tem autonomia para resolver o que tem que ser resolvido. Isso dissemina um sentimento de incompetência, de falta de criatividade de comodismo em todo o governo e de descrédito na outra ponta, com o cidadão.
O preço pelo despertar tardio é muito caro. O município retroagiu e muito. São muitos recursos voltando, é muito dinheiro jogado fora, é muito retrabalho, não existe planejamento. O cenário exige troca de pneu com o carro andando. E pelo visto o prefeito Yuji não tem nenhuma condição de adotar um governo arrojado a esse ponto.
A assessoria do prefeito acredita muito na licitação da imprensa que, segundo informações, está em vias de sair, mas propaganda não corrige defeitos de gestão, isso é mais que provado, será dinheiro público levado ao ralo do desperdício.
A administração de Yuji criou uma confusão no cidadão que acabara de experimentar e se familiarizar com produtos e serviços de melhor qualidade, e, agora, teve que se recuar, o mesmo ocorreu com maioria dos servidores. Como por exemplo, a coleta de lixo convencional e a coleta seletiva estão longe de ser igual era no governo anterior, os materiais com que trabalham as serviçais no âmbito municipal nem se comparam ao que eram utilizados, a atenção ao funcionalismo retroagiu muito. O problema está enraizado no cerne. É muito difícil concertar.
Ele não soube construir relacionamentos e criar relevância com o novo cidadão janaubense, muito menos com o servidor.
A administração precisa urgentemente de confiança, de choque de credibilidade. As lideranças que apoiaram Yamada foram ‘expurgadas’ do governo, não se sabe se ele terá “cara” para chamá-las a ajudar mais uma vez. É aquela velha história na bonança é comigo, na escassez vocês me ajudam. A agenda de Yuji é longa para o tempo que lhe resta para terminar o governo. Uma administração que tinha tudo para dar certo, porém passada a metade do tempo, principia que tem tudo para não dar certo.


Pablo de Melo
pablo-labs@hotmail.com

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