Uma campanha em redes sociais da Prefeitura de Januária que mostra ‘personalidades’ da cidade segurando um cartaz em que se tenta conscientizar a população de que cidade limpa é aquela em que se suja menos ganhou uma bem-humorada crítica pelas mãos do artista local Carlos Roberto Gonçalves, o Carlos Moreno, 50 anos. Na charge, o prefeito Manoel Jorge de Castro (PT) aparece ‘atolado’ no lixo que toma conta das ruas da cidade e pede socorro ao bispo da Diocese de Januária, dom José Moreira da Silva, um dos primeiros a aderir à tentativa de cruzada civilizatória que tem o objetivo de deixar a cidade mais convidativa por ocasião da comemoração do aniversário de 155 anos da criação do município.
“Calma, sou garoto propaganda”, responde o bispo ao apelo do prefeito, ao emprestar sua imagem de chefe da Igreja Católica local para o objetivo bem mundano de resolver o que Manoel Jorge não consegue por méritos próprios. Dias antes, Carlos Moreno havia sugerido, em outra charge, que Manoel Jorge tapasse os conhecidos buracos que tomam conta da cidade com o lixo que sobra nas ruas. O artista januarense, que tem alguns trabalhos com projeção internacional, conta que via, desde sua adolescência, trabalhos de outros humoristas do traço em jornais e revistas.
“Calma, sou garoto propaganda”, responde o bispo ao apelo do prefeito, ao emprestar sua imagem de chefe da Igreja Católica local para o objetivo bem mundano de resolver o que Manoel Jorge não consegue por méritos próprios. Dias antes, Carlos Moreno havia sugerido, em outra charge, que Manoel Jorge tapasse os conhecidos buracos que tomam conta da cidade com o lixo que sobra nas ruas. O artista januarense, que tem alguns trabalhos com projeção internacional, conta que via, desde sua adolescência, trabalhos de outros humoristas do traço em jornais e revistas.
O prefeito Manoel Jorge sob a pena crítica de Moreno: o prefeito não sabe o que com o lixo que se acumula na cidade
“Achava tudo muito engraçado, mas ao mesmo tempo com conotação crítica. Comecei a estudar esse material, na tentativa de descobrir seu verdadeiro significado. Acho que as charges permitem passar uma mensagem que todos têm vontade de dizer e não sabe como fazê-la. A charge política tem esse papel de apontar uma situação crítica do momento”, diz Moreno, que publica seus desenhos nas redes sociais.
Artista plástico, cartunista, chargista e caricaturista, Carlos Moreno conta que começou a desenhar ainda no início dos anos 1970, aos sete anos de idade. Sua primeira exposição de artes veio aos 16 anos, em julho de 1985, ainda sem uma linha artística definida. O artista passou uma temporada em São Paulo, quando trabalhou numa gráfica e editora na função de arte-finalista. “O desenho de humor surgiu algum tempo depois, somente em 2002, quando participei do primeiro Salão Nacional de Humor de Montes Claros. Na ocasião, conheci o Ziraldo, que considero o papa do cartum nacional”, ele conta.
Artista plástico, cartunista, chargista e caricaturista, Carlos Moreno conta que começou a desenhar ainda no início dos anos 1970, aos sete anos de idade. Sua primeira exposição de artes veio aos 16 anos, em julho de 1985, ainda sem uma linha artística definida. O artista passou uma temporada em São Paulo, quando trabalhou numa gráfica e editora na função de arte-finalista. “O desenho de humor surgiu algum tempo depois, somente em 2002, quando participei do primeiro Salão Nacional de Humor de Montes Claros. Na ocasião, conheci o Ziraldo, que considero o papa do cartum nacional”, ele conta.
Depois disso, Moreno ganhou a estrada. Participou de vários concursos de humor no Brasil e exterior, entre eles o Salão Nacional de Piracicaba, em São Paulo, o Salão Nacional de Humor de Volta Redonda, no Rio, além do Salão Nacional de Humor de Caratinga, em Minas, e o Salão Nacional de Humor Pátio Brasil, aqui em Brasília, sempre com a indicação de trabalhos seus para exposição. Em 2006, o artista foi selecionado para o catálogo do Stuttgart Award 2006 - Faszination Fussball - Cartoon e Karikatur, em Stuttgart, na Alemanha, promovido pela Fifa, por ocasião da Copa do Mundo naquele país. Moreno, que tem obras publicadas na Itália e nos Estados Unidos, é um dos ‘imortais’ da Academia Januarense de Letras e colaborador da International Writers Ande Artists Association, em Toledo nos Estados Unidos, e membro da Academia Il Convivio de Verzella, na Itália.
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