O prefeito Ruy Muniz nomeou o peemedebista Aroldo de Souza Costa para o cargo em comissão de Assessor Técnico do Procon, lotado na Secretaria Municipal de Defesa Social, para começar a atuar a partir de 1º de outubro. O nomeado e a advogada Fabiane Fernandes “expulsaram” o prefeito montes-clarense do velório do então vice-presidente do PMDB, Ildeu Brauna Lopes, em 30 de maio, sob a alegação de que ele deixou a vítima no corredor da Prefeitura, sem função e com isso, acelerou sua morte. O prefeito saiu da sala Geraldo Freire, onde o corpo estava sem velado e sequer acompanhou o funeral no dia seguinte.
O Diário Oficial de Montes Claros trouxe evidências do prefeito Ruy Muniz em tentar reagrupar o PMDB à sua base de sustentação. Além da nomeação de Aroldo de Souza Costa, que na campanha passada coordenou a campanha do deputado federal Newton Cardoso Junior, o prefeito Ruy Muniz, também veio a nomeação de Andréa dos Santos Veloso para o cargo de Assessora de Gestão, Segurança e Proteção da Mulher. Porém a falha do edital confunde, pois informa que ela estará lotada no Gabinete do Prefeito e ao mesmo tempo na Sustentável e Meio Ambiente, a partir de 10 de setembro.
A nomeação de Andréa, esposa do ex-vereador e ex-presidente do PMDB, Athos Mameluque, foi uma articulação direta de Ruy Muniz com o peemedebista e ela assumiria a Secretaria Adjunta de Defesa Social, com atuação na área da Mulher. Mas a nomeação saiu para outra função. No sábado também saiu a publicação da exoneração de outro peemedebista: Dionisio Roberto Guimarães, o Dió, do cargo em comissão de Coordenador de Logística do Município, lotado na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, a partir de 28/07/2015.
Na quinta-feira o PMDB de Montes Claros tinha seguido o modelo do PMDB Nacional e abriu uma crise com o prefeito Ruy Muniz, ameaçando sair da bancada de sustentação, onde o partido tem três vereadores.
A verdade é que o presidente atual do PMDB, secretário estadual Tadeuzinho Leite, ficou incomodado com a postura do prefeito Ruy Muniz de abrir conversações com filiados do PMDB, sem passar pela direção do partido. O seu pai, o ex-prefeito Luiz Tadeu Leite percebeu a manobra do prefeito e alertou ao filho, pois com a conivência de Athos Mameluque, Tadeuzinho estava perdendo espaço e alijado do processo. As pazes foram realizadas esta semana.
Jornal Gazeta
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