Prefeito tenta voltar à base aliada dos governos estadual e federal após adesão à candidatura Aécio
O prefeito de Montes Claros, Ruy Muniz, anda sem clima para permanecer no seu atual partido, o PRB. É que Muniz tentou boicotar a candidatura da própria irmã, Ariadna Muniz, da mesma sigla, a deputada federal nas últimas eleições por temer que ela canibalizasse votos da primeira-dama de Montes Claros a agora deputada federal eleita Raquel Muniz (PSC). Sem ambiência no PRB, o prefeito de Montes Claros anunciou mais uma mudança de partido: pretende migrar para o PMDB a partir de janeiro. Ele iniciou sua vida pública em 1982 no PT, mas depois transitou pelo PFL e depois Democratas, antes de migrar para o PRB.
A intenção de abrir o ano filiado com nova filiação não é de todo um incômodo para o prefeito, que está de olho mesmo é no tempo de TV do PMDB, bem maior do que o do nanico PRB. O movimento do prefeito de Montes Claros, contudo, envolve algum risco: o PRB, que é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, pode reivindicar o direito à fidelidade partidária – o que embute a possibilidade, ainda que pequena, de perda do mandato do atual prefeito da maior cidade do Norte de Minas.
Não há sinais de que Muniz seria bem-vindo ao PMDB, que vê na estratégia apenas uma manobra para voltar a se aproximar da base aliada do governador eleito, o petista Fernando Pimentel, e da presidente Dilma Rousseff. Ruy fez uma arriscada aposta política ao deixar o ninho petista e abrir apoio aos candidatos derrotados do PSDB em Minas e na eleição presidencial, respectivamente Pimenta da Veiga e Aécio Neves. No PMDB, Ruy Muniz teria maior cacique para reivindicar verbas do estado e da União para Montes Claros -- além de reduzir o impacto que a disputa pela reeleição deve ter com a cada vez mais provável (re)entrada do deputado estadual Paulo Guedes em cena.
A intenção de abrir o ano filiado com nova filiação não é de todo um incômodo para o prefeito, que está de olho mesmo é no tempo de TV do PMDB, bem maior do que o do nanico PRB. O movimento do prefeito de Montes Claros, contudo, envolve algum risco: o PRB, que é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, pode reivindicar o direito à fidelidade partidária – o que embute a possibilidade, ainda que pequena, de perda do mandato do atual prefeito da maior cidade do Norte de Minas.
Não há sinais de que Muniz seria bem-vindo ao PMDB, que vê na estratégia apenas uma manobra para voltar a se aproximar da base aliada do governador eleito, o petista Fernando Pimentel, e da presidente Dilma Rousseff. Ruy fez uma arriscada aposta política ao deixar o ninho petista e abrir apoio aos candidatos derrotados do PSDB em Minas e na eleição presidencial, respectivamente Pimenta da Veiga e Aécio Neves. No PMDB, Ruy Muniz teria maior cacique para reivindicar verbas do estado e da União para Montes Claros -- além de reduzir o impacto que a disputa pela reeleição deve ter com a cada vez mais provável (re)entrada do deputado estadual Paulo Guedes em cena.
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