24 MAIO 2013
Experimento pioneiro prevê aproveitamento de efluentes tratados na irrigação de lavouras
Unimontes participa da iniciativa, que economiza até 16% da água potável e já mostra bons resultados com o algodão
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) divulgou esta semana experiência de fertirrigação na agricultura em que utiliza efluentes de esgotos tratados como fertilizantes. A iniciativa, pioneira em todo o estado de Minas, nasceu em maio de 2012 no Departamento Operacional Norte da Companhia (DPNT), mais precisamente na cidade de Janaúba. Para a Copasa, a iniciativa é de educação ambiental, proteção ao meio ambiente e integração com a comunidade e o meio acadêmico.
O projeto tem parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e conta com a participação de alunos e professores do curso de Agronomia. Desenvolvido em área experimental de aproximadamente um hectare, localizada ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Janaúba, o espaço foi cedido pela Copasa, que informa investir de R$ 200 mil na ideia.
O gerente de Divisão de Operação de Montes Claros, Rômulo de Souza Lima, explica como a iniciativa se desenvolve na prática. “Temos vários módulos experimentais: um com o esgoto bruto, dois outros com o esgoto tratado, vindo diretamente da ETE, e outro com adubação convencional”, esclarece Rômulo Lima. Segundo eles, a ideia é comparar a eficácia do esgoto, como fertilizante, em relação à irrigação com água e adubação convencional (NPK).
Para evitar que os nutrientes prejudiciais ao solo, como o sódio, impactem o meio ambiente, o professor de Agronomia da Unimontes e mestre em Irrigação e Drenagem Silvânio Rodrigues dos Santos explica que, em vez de utilizar o critério de irrigação, eles optaram pela fertirrigação – aplicação de fertilizantes por meio da água. “Nesse caso, atendemos à necessidade da cultura em termos de nutriente com o esgoto tratado e complementamos com água limpa. Em se tratando da bananicultura, cerca de 20 a 30 dias antes da colheita, suspendemos a aplicação de esgoto e mantemos a irrigação com água limpa. Depois, avaliaremos os frutos para ver se há contaminação por microorganismos”, detalha.
O projeto tem parceria com a Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e conta com a participação de alunos e professores do curso de Agronomia. Desenvolvido em área experimental de aproximadamente um hectare, localizada ao lado da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) de Janaúba, o espaço foi cedido pela Copasa, que informa investir de R$ 200 mil na ideia.
O gerente de Divisão de Operação de Montes Claros, Rômulo de Souza Lima, explica como a iniciativa se desenvolve na prática. “Temos vários módulos experimentais: um com o esgoto bruto, dois outros com o esgoto tratado, vindo diretamente da ETE, e outro com adubação convencional”, esclarece Rômulo Lima. Segundo eles, a ideia é comparar a eficácia do esgoto, como fertilizante, em relação à irrigação com água e adubação convencional (NPK).
Para evitar que os nutrientes prejudiciais ao solo, como o sódio, impactem o meio ambiente, o professor de Agronomia da Unimontes e mestre em Irrigação e Drenagem Silvânio Rodrigues dos Santos explica que, em vez de utilizar o critério de irrigação, eles optaram pela fertirrigação – aplicação de fertilizantes por meio da água. “Nesse caso, atendemos à necessidade da cultura em termos de nutriente com o esgoto tratado e complementamos com água limpa. Em se tratando da bananicultura, cerca de 20 a 30 dias antes da colheita, suspendemos a aplicação de esgoto e mantemos a irrigação com água limpa. Depois, avaliaremos os frutos para ver se há contaminação por microorganismos”, detalha.
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