Um dos bens em poder da quadrilha é a casa construída no condomínio Vista Bella, no bairro
Quadrilha já tem 24 imóveis no litoral e no Norte de Minas
(Hoje em Dia) Acusados de provocar um rombo superior a R$ 20 milhões em diversas prefeituras do Norte de Minas, os membros da quadrilha chefiada por Marcus Vinicius Crispim, conhecido como Corby, utilizam menores de idade como “laranjas”, têm uma lista de 24 imóveis e ainda contam com audácia de declararem o imposto de renda na condição de isentos. É o que revelam as investigações da Polícia Federal e do Ministério público Estadual, responsáveis pela operação Sertão Vereda, desencadeada na segunda-feira (27).
Uma lista a que o Hoje em Dia teve acesso, e que consta do pedido de prisão de 14 suspeitos de envolvimento, descreve os 24 imóveis da quadrilha. Entre eles estão vários apartamentos e lotes em Montes Claros, um posto de gasolina, em Janaúba, ambas no Norte, além de casas no litoral, como Guarapari (ES) e Prado (BA).
Para disfarçar os bens, os acusados utilizavam-se de práticas de blindagem patrimonial. Jurandi Arruda Moraes é apontado pela PF e pelo MP como o membro da organização criminosa que encobria os bens. Muitos imóveis estavam em seu nome.
“Ainda conforme os documentos reunidos no apenso IX, Jurandi Arruda Moraes e Marcus Vinicius Crispim também figuram em vários outros contratos de ‘permuta de bens imóveis’ e ‘contrato particular de promessa de compra e venda’, envolvendo imóveis de altíssimo valor, localizados em região nobre da cidade de Montes Claros”, diz trecho do pedido de prisão.
Na gaveta
Os acusados fariam ‘contratos de gaveta’ com os laranjas. De acordo com as investigações, eles são suspeitos de fraudar licitações com prefeituras do Norte mineiro.
O rombo pode chegar a R$ 20 milhões, sendo R$ 5 milhões apenas em Itacarambi. O prefeito da cidade, Rudimar Barbosa (PMDB), está foragido.
Terça-feira (28), o Hoje em Dia não conseguiu contato com o advogado dos acusados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário