Os petistas Manoel Jorge e Anastácio apostam suas fichas no mando petista de ponta a ponta: União, estado e municípios
Embalados pela recente conquista do governo mineiro e reeleição da presidente Dilma Rousseff, os prefeitos petistas Manoel Jorge (Januária) e Anastácio Guedes (Manga) têm dito ao circulo de assessores mais próximos que agora vão conseguir deslanchar suas gestões. Não é nada, não é nada os dois se animam com a perspectiva de reeleição que até aqui não lhes era muito favorável.
A inédita e rara conjuntura que colocou o PT nas três esferas de poder seria o o caminho mais rápido para imprimir ritmo às respectivas administrações, que já andam pela metade e ainda não conseguiram dizer a que veio. Em Manga, por exemplo, Anastácio tem mais festa do que obras no currículo, mas é todo otimismo com a possibilidade de virar o jogo após Fernando Pimentel assumir o governo de Minas, em janeiro próximo.
Mas não é só. O status de deputado estadual mais votado no estado que o petista Paulo Guedes acaba de conquistar é festejado como novo momento para a região - em especial para as administrações petistas. O otimismo é justificado também por que o PT voltou a fazer barba, cabelo e bigode no semiárido mineiro no segundo turno das eleições presidenciais. Municípios como Bonito de Minas (onde a presidente Dilma alcançou 88,37% dos votos válidos) e Miravânia (80,36% dos votos válidos) exacerbaram a chamada onda vermelha. Ainda que necessário relativizar esses feitos, dado o pequeno número de eleitores dessas localidades, a lavada petista se repetiu com intensidade parecida por cerca de noventa municípios da região. E o que dizer dos 62,05% que a presidente reeleita conquistou em Montes Claros, o maior colégio eleitoral da região?.
Com esses números, o Norte de Minas por inteiro e não só municípios sob o mando do PT certamente mereceriam maior atenção do segundo governo Dilma e do estreante Pimentel. Mas é conveniente que Manoel Jorge e Anastácio moderem o entusiasmo. Tudo está a indicar que o cobertor será curto em 2015, especialmente em Minas, onde o futuro governo deve herdar situação fiscal das mais complicadas. Quanto ao governo federal, nada leva a crer que daqui pra frente tudo vai ser diferente. O próximo ano, por sinal, será exatamente o exíguo tempo que resta aos atuais prefeitos para mostrarem serviço.
A inédita e rara conjuntura que colocou o PT nas três esferas de poder seria o o caminho mais rápido para imprimir ritmo às respectivas administrações, que já andam pela metade e ainda não conseguiram dizer a que veio. Em Manga, por exemplo, Anastácio tem mais festa do que obras no currículo, mas é todo otimismo com a possibilidade de virar o jogo após Fernando Pimentel assumir o governo de Minas, em janeiro próximo.
Mas não é só. O status de deputado estadual mais votado no estado que o petista Paulo Guedes acaba de conquistar é festejado como novo momento para a região - em especial para as administrações petistas. O otimismo é justificado também por que o PT voltou a fazer barba, cabelo e bigode no semiárido mineiro no segundo turno das eleições presidenciais. Municípios como Bonito de Minas (onde a presidente Dilma alcançou 88,37% dos votos válidos) e Miravânia (80,36% dos votos válidos) exacerbaram a chamada onda vermelha. Ainda que necessário relativizar esses feitos, dado o pequeno número de eleitores dessas localidades, a lavada petista se repetiu com intensidade parecida por cerca de noventa municípios da região. E o que dizer dos 62,05% que a presidente reeleita conquistou em Montes Claros, o maior colégio eleitoral da região?.
Com esses números, o Norte de Minas por inteiro e não só municípios sob o mando do PT certamente mereceriam maior atenção do segundo governo Dilma e do estreante Pimentel. Mas é conveniente que Manoel Jorge e Anastácio moderem o entusiasmo. Tudo está a indicar que o cobertor será curto em 2015, especialmente em Minas, onde o futuro governo deve herdar situação fiscal das mais complicadas. Quanto ao governo federal, nada leva a crer que daqui pra frente tudo vai ser diferente. O próximo ano, por sinal, será exatamente o exíguo tempo que resta aos atuais prefeitos para mostrarem serviço.
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