Corpo de Cleomar é velado na casa de um parente
(Foto: Ana Carolina Ferreira / Inter TV)
Familiares e amigos do dirigente da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia, Cleomar Rodrigues, assassinado nessa quarta-feira (22), disseram durante o velório, nesta quinta-feira (23), que acreditam que o crime foi premeditado. Osmar Rodrigues encontrou o irmão caído próximo a uma cancela que dá acesso ao Assentamento Unidos com Deus Venceremos, na Zona Rural de Pedras de Maria da Cruz.
“Foi uma tocaia mesmo que armaram para ele. Da forma que estava, não tem jeito. Não levaram nada dele, nem mesmo a feira que estava na garupa da motocicleta”, afirma Osmar.
Cleomar trabalhava em movimentos sociais há oito anos, e há seis liderava a comunidade onde residia. De acordo com os parentes, ele sempre foi visto como uma pessoa serena e calma na comunidade. “Ele nunca brigou. Então, acredito que qualquer que seja a inimizade foi mesmo por ele ser o líder do movimento”, diz o irmão.
No assentamento liderado pela vítima vivem atualmente 32 famílias. A notícia da morte dele deixou os vizinhos assombrados. “Sempre tem ameaças. Sabíamos que podia acontecer, mas fomos pegos de surpresa, pois ele era sempre de apaziguar qualquer confusão”, afirma um assentado que não quis se identificar.
Conflitos por causa de terra, envolvendo fazendeiros e assentados em comunidades de Pedras de Maria da Cruz fez com que o Ministério Público Federal realizasse uma audiência pública na cidade, no dia 09 de outubro de 2014.
“Nesta audiência foram discutidos problemas relacionados a uma estrada no assentamento Caraíbas. Cleomar participou para ajudar na exposição dos problemas, e lá ele falou sobre ameaças que vinha sofrendo”, explicou Osmar.
A polícia foi acionada para comparecer ao local do crime, mas já encontrou Cleomar sem vida. “Realizamos os serviços de praxe, como rastreamento no local, mas como é de mata fechada não localizamos nada”, afirmou o sargento Farley Rodrigues.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Januária, mas o delegado responsável não foi encontrado para falar sobre as investigações.
Familiares e amigos do dirigente da Liga dos Camponeses Pobres do Norte de Minas e Bahia, Cleomar Rodrigues, assassinado nessa quarta-feira (22), disseram durante o velório, nesta quinta-feira (23), que acreditam que o crime foi premeditado. Osmar Rodrigues encontrou o irmão caído próximo a uma cancela que dá acesso ao Assentamento Unidos com Deus Venceremos, na Zona Rural de Pedras de Maria da Cruz.
“Foi uma tocaia mesmo que armaram para ele. Da forma que estava, não tem jeito. Não levaram nada dele, nem mesmo a feira que estava na garupa da motocicleta”, afirma Osmar.
Cleomar trabalhava em movimentos sociais há oito anos, e há seis liderava a comunidade onde residia. De acordo com os parentes, ele sempre foi visto como uma pessoa serena e calma na comunidade. “Ele nunca brigou. Então, acredito que qualquer que seja a inimizade foi mesmo por ele ser o líder do movimento”, diz o irmão.
No assentamento liderado pela vítima vivem atualmente 32 famílias. A notícia da morte dele deixou os vizinhos assombrados. “Sempre tem ameaças. Sabíamos que podia acontecer, mas fomos pegos de surpresa, pois ele era sempre de apaziguar qualquer confusão”, afirma um assentado que não quis se identificar.
Conflitos por causa de terra, envolvendo fazendeiros e assentados em comunidades de Pedras de Maria da Cruz fez com que o Ministério Público Federal realizasse uma audiência pública na cidade, no dia 09 de outubro de 2014.
“Nesta audiência foram discutidos problemas relacionados a uma estrada no assentamento Caraíbas. Cleomar participou para ajudar na exposição dos problemas, e lá ele falou sobre ameaças que vinha sofrendo”, explicou Osmar.
A polícia foi acionada para comparecer ao local do crime, mas já encontrou Cleomar sem vida. “Realizamos os serviços de praxe, como rastreamento no local, mas como é de mata fechada não localizamos nada”, afirmou o sargento Farley Rodrigues.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil de Januária, mas o delegado responsável não foi encontrado para falar sobre as investigações.
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