O advogado e ex-prefeito de Januária Maurílio Arruda (PTC) vai ganhando espaço no folclore político do Norte de Minas. Em prisão domiciliar, há pouco mais de mês, ele é candidato a deputado estadual. O ex-prefeito tenta usar o fato de que passou pelo crivo da Justiça Eleitoral para dizer que é ficha limpa. Portanto, nada deve e nada tem a temer. Trata-se de uma meia verdade.
O ex-prefeito foi preso em duas ocasiões ao longo do último ano. A última delas, em 30 de junho, durante os desdobramentos da operação Exterminadores do Futuro da Polícia Federal. Ele é acusado de envolvimento em esquema que fraudava licitações para desviar recursos destinados à construção de escolas no município de Januária. Mesmo privado do direito constitucional do ir e vir, Arruda aproveita o tempo útil da prisão doméstica para se dedicar à sua campanha eleitoral. Ele tem recebido aliados no comitê que montou em sua residência, no Bairro Todos os Santos, em Montes Claros, e conclama seu exército de Brancaleone a empreender uma volta por cima, isento de toda mentira e de todo mal.
Passeios
Segundo consta, o ex-prefeito teria burlado a vigilância policial para fazer alguns passeios, entre eles uma viagem a Januária para participar de encontro político. Em nota, ele nega a viagem com veemência. Admite que seu veículo realmente esteve na cidade, mas conduzido por um irmão. Agora, o Ministério Público de Minas Gerais ameaça entrar com representação contra o ex-prefeito na Comarca de Januária, em que pede a reversão do privilégio da prisão domiciliar para nova prisão preventiva.
O ex-prefeito foi preso em duas ocasiões ao longo do último ano. A última delas, em 30 de junho, durante os desdobramentos da operação Exterminadores do Futuro da Polícia Federal. Ele é acusado de envolvimento em esquema que fraudava licitações para desviar recursos destinados à construção de escolas no município de Januária. Mesmo privado do direito constitucional do ir e vir, Arruda aproveita o tempo útil da prisão doméstica para se dedicar à sua campanha eleitoral. Ele tem recebido aliados no comitê que montou em sua residência, no Bairro Todos os Santos, em Montes Claros, e conclama seu exército de Brancaleone a empreender uma volta por cima, isento de toda mentira e de todo mal.
Passeios
Segundo consta, o ex-prefeito teria burlado a vigilância policial para fazer alguns passeios, entre eles uma viagem a Januária para participar de encontro político. Em nota, ele nega a viagem com veemência. Admite que seu veículo realmente esteve na cidade, mas conduzido por um irmão. Agora, o Ministério Público de Minas Gerais ameaça entrar com representação contra o ex-prefeito na Comarca de Januária, em que pede a reversão do privilégio da prisão domiciliar para nova prisão preventiva.
Há uma semana, Arruda ganhou chamada de capa e duas páginas no estreante jornal ‘Tribuna dos Geraes’, editado pelo estudante de Direito Yury Veira Tupynambá. Ao site, Yury diz que abriu espaço para Arruda porque acredita no seu projeto político. O panfleto faz proselitismo da campanha a deputado estadual e conta uma história colorida sobre a vida do político. Arruda tenta espalhar a boa-nova de que não é ficha-suja. E não é mesmo, pelo menos por enquanto, pois não tem nenhuma condenação no prontuário e, sobretudo, não tem condenação emitida por instância colegiada do Judiciário.Mas..., sempre tem um mas... Arruda deve explicações sobre atos e fatos da sua passagem pela cadeira de prefeito de Januária.
Defesa
Se tecnicamente é mesmo um ficha-limpa, Arruda não pode negligenciar o fato de que enfrentou duas prisões depois que deixou o cargo de prefeito. O que, de per si, já bastaria para jogar por terra suas veleidades de dar a volta por cima pela via consagradora do voto popular. É inacreditável seu empenho para tentar voltar à política, a não ser pelo fato de que se considera injustiçado e aproveita a vitrine do horário eleitoral para se defender junto à opinião pública.
O caso do ex-prefeito de Januária, que é advogado, foi parar no Supremo Tribunal Federal, onde conseguiu reverter sua prisão para o status de domiciliar, por conta da inexistência da sala do estado maior [uma cela especial a que têm direito os advogados]. Antes disso, Arruda estava preso no presídio Nélson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Chance zero
Nenhum comentário:
Postar um comentário