quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Justiça manda fechar Centro de Reabilitação e ameaça a prender prefeito e secretário de Saúde


quarta-feira, 15 de outubro de 2014
Por determinação judicial, o Centro de Reabilitação de Cáceres localizado na Avenida São João, no bairro da Cavalhada em Cáceres - MT foi fechado. O forro está caindo e os ventiladores e os banheiros não funcionam.

A medida foi tomada depois que a prefeitura municipal e o governo do Estado, que são parceiros na gestão da unidade, não atenderam as recomendações feitas pelo Ministério Publico Estadual (MPE) para sanar uma série de irregularidades.

A sentença aplicada pela Juíza Joseane Carla Ribeiro Viana Quinto, da 4ª Vara Cível, determina, entre outras coisas, a prisão do Secretário de Saúde, Wilson Kishi e do prefeito Francis Maris, caso não ajustem a situação de imediato. O município também pode ser penalizado com multa diária no valor de R$ 10 mil reais e o prefeito e o secretário podem ser processados por improbidade administrativa.

Nada disso deveria estar acontecendo se o Centro estivesse instalado em um prédio construído ao lado do Hospital Regional que chegou a ser equipado e inaugurado as vésperas da eleição estadual de 2010. Após a eleição os equipamentos foram retirados e o prédio inacabado está fechado há quatro anos.

A vereadora Valdeniria Dutra Ferreira (PSD), lamentou a decisão e disse que a medida está penalizando dezenas de pessoas que necessitam da unidade para tratamento de saúde. Ele citou casos de pacientes que moram na zona rural. A parlamentar disse que tanto a prefeitura quando o judiciário poderiam ter encontrado outras alternativas que não fosse o fechamento da unidade.

Apesar do descontentamento, a vereadora não poupou criticas a atual administração da cidade no que diz respeito à saúde. Ela citou como o exemplo a situação do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (CAPSi), unidade de saúde mental extra-hospitalar direcionada para crianças e jovens até 18 anos de idade, fechado há quase dois anos.

A vereadora explicou que cansou de esperar uma solução por parte do município e decidiu recorrer ao MPE. Ela sustenta que existem recursos federais para manutenção da unidade e que não estão sendo aplicados por incompetência da administração. 
Fonte: Jornal Oeste com Rádio Pioneira

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