Existem mais de 9 mil doenças catalogadas no mundo. A cada anos, médicos e especialistas têm conhecimento de enfermidades e transtornos novos. Mas, afinal, qual é a doença mais antiga do mundo?
A resposta é a hanseníase. Os primeiros registros dessa doença que se tem notícia são de 1350 a.C.. Embora seja muito antiga, o tratamento eficaz da doença só foi descoberto no início da década de 80, com o desenvolvimento da poliquimioterapia.
A hanseníase é causada por uma bactéria chamada Mycobacterium leprae, também conhecida como Hansen. Essa bactéria afeta os nervos e a pele, podendo, em estágios mais avançados, acarretar deformações. Há algumas décadas as pessoas se referiam à essa enfermidade como lepra. Quando se sabia que um leproso estava por perto, as pessoas fugiam, se isolavam, com medo de serem contaminadas. Essas pessoas vivam à margem da sociedade, convivendo com uma doença que consome, resseca, agride e penetra na pele, deformando nervos, músculos e ossos.
Esta doença é capaz de contaminar outras pessoas pelas vias respiratórias,mas só se o portador não esteja sendo tratado. Porém, segundo a Organização Mundial de Saúde, a maioria das pessoas é resistente ao bacilo e não a desenvolve. Cerca de 95% dos parasitas são eliminados na primeira dose do tratamento e o paciente passa a ser incapaz de transmiti-los a outras pessoas.
No início a doença provoca uma dor quase insuportável, que logo passa e é substituída pela perda da sensibilidade e dos movimentos.
Em números absolutos de casos registrados, o Brasil é o segundo país no ranking mundial de contaminados, perdendo somente para a Índia.
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