terça-feira, 9 de junho de 2020

Vendas para o Dia dos Namorados devem cair 30,7% em Minas Gerais Apesar da flexibilização do comércio, CNC aponta que as lojas de vestuário, calçados e acessórios serão uma das mais afetadas, com redução de 71,3 % no faturamento para o período


Vendas para o Dia dos Namorados devem cair 30,7% em Minas Gerais
Apesar da flexibilização do comércio, CNC aponta que as lojas de vestuário, calçados e acessórios serão uma das mais afetadas, com redução de 71,3 % no faturamento para o período

Os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19) provocaram inúmeras perdas socioeconômicas em todo o mundo. Com a paralisação das atividades, vários setores da economia amargam prejuízos que ainda estão sendo mensurados. Não por acaso, o comércio nas principais datas comemorativas do primeiro semestre sofreu grandes perdas de faturamento e no Dia dos Namorados não tende a ser diferente.

Neste ano, em Minas Gerais, as vendas para a data – considerada a sétima melhor do ano para os empresários do comércio – devem retrair 30,7% em relação ao ano de 2019. O percentual faz parte de uma projeção feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O economista-chefe da Fecomércio MG, Guilherme Almeida, observa que o Dia dos Namorados marca o início da flexibilização do comércio, embora ainda existam atividades não autorizadas a funcionar, como o setor de vestuário. “A reabertura do comércio é importante para garantir a retomada da economia, mas é preciso ter atenção aos segmentos que ainda permanecem fechados, como o de vestuário, principalmente por essa atividade possuir alguns dos produtos mais procurados pelos consumidores que desejam presentear nesta data”, explica.

A projeção da CNC sinalizou que os setores considerados não essenciais serão, novamente, os mais afetados. As maiores retrações foram apontadas nas lojas de vestuário, calçados e acessórios (-71,3), seguidas pelos estabelecimentos especializados em informática e comunicação (-58,3%) e o comércio de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (-55,8%).

O especialista destaca ainda que o comércio varejista é um dos mais prejudicados pela pandemia, uma vez que a confiança dos consumidores está baixa em função da paralisação de atividades, que reduziram a renda salarial e aumentaram o desemprego. “Para atrair esse consumidor, os empresários devem apostar em soluções que facilitem o acesso a produtos e serviços, como as vendas on-line, promoções especiais e entrega por delivery”, pontua Almeida.

Além disso, os empresários do setor precisam reforçar os cuidados com o nível dos estoques para evitar o acúmulo de produtos nos estabelecimentos. “Diante deste cenário, é normal que o consumidor opte por itens com menor valor agregado. Por isso, é importante ter um planejamento de estoques e adequar a oferta à demanda desse período, impedindo um maior comprometimento do capital de giro da empresa”, finaliza o economista-chefe.



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