- Pesquisadora de diferentes vírus há mais de 10 anos na USP, a janaubense Angélica Campos cita que “o vírus como qualquer ‘organismo’ quer se perpetuar, se manter por aí”
- “Peço a cada um que tenham atitudes que podem salvar vidas”, menciona a Doutora Angélica que tem familiares em Janaúba e faz estudo pelo tratamento contra a Covid-19
Foto arquivo pessoal
A janaubense Angélica Cristine Góes de Almeida Campos, Virologista que atua na pesquisa em busca por tratamento contra o novo coronavírus.
JANAÚBA (por Oliveira Júnior) – A pesquisadora Angélica Cristine Góes de Almeida Campos, conceituada Virologista brasileira, faz um apelo a todos para se cuidarem nesse período de pandemia de enfrentamento à Covid-19. Natural de Janaúba, Angélica Campos é Doutora em Microbiologia pela Universidade de São Paulo (USP) e integrante da equipe de pesquisadores na busca por tratamento contra o novo coronavírus.
Em contato com o site do jornalista Oliveira Júnior, a virologista janaubense pede aos conterrâneos gorutubanos para se prevenirem, pois o vírus, como qualquer “organismo” quer se perpetuar. Através deste site, Angélica Campos alerta e orienta a população sobre o risco que a Covid-19 por causar. Diante disso, ela faz um apelo à comunidade janaubense onde os seus pais residem.
Casada com o também Virologista Luiz Gustavo Bentim Góes, Angélica pede a cada um que tenham atitudes que podem salvar vidas. Confira abaixo a mensagem da pesquisadora gorutubana preocupada pela demonstração de que Janaúba não tenha um real “isolamento social”.
Prezado Oliveira Júnior.
Muito obrigada por fazer este trabalho de informação em nossa querida Janaúba.
Venho aqui fazer um apelo a todos por meio do seu blog, um conceituado e sério veículo de informação.
Como é de conhecimento de todos eu continuo mantendo laços com nossa cidade pois tenho minha família (sou filha de Adilson da Panarello e dona Marlene) e amigos residindo em Janaúba, e por isso eu sei de alguns fatos que me deixaram preocupada com todas as pessoas, em especial meus entes queridos.
Nestes tempos de pandemia do novo Coronavirus (SARS-CoV-2, o causador da COVID-19) chegou a meu conhecimento que a “cidade” não tem um real “isolamento social”. As pessoas continuam circulando livremente sem receio pela cidade e sem o mínimo de cuidado consigo mesmas e com as outras pessoas.
Venho aqui, como disse anteriormente, fazer um apelo a todos que leiam essa mensagem. Eu sei muito bem o quanto essa epidemia está onerando a vida de cada um, do empresário, dos hospitais lotados e principalmente da vida das famílias que perderam alguém em virtude da doença. Profissionais de saúde, que já trabalhavam de forma árdua anteriormente, hoje se veem sobrecarregados. Tudo por que algumas muitas pessoas não “acreditam” que esse vírus pode matar.
Como virologista que sou, seguindo estudando diferentes vírus há mais de 10 anos aqui na Universidade de São Paulo-USP posso dizer com propriedade e de forma simples: O vírus como qualquer “organismo” quer se perpetuar, se manter por aí. E para isso conta com nossa ajuda, circulando e nos descuidando da nossa segurança.
Peço a cada um que tenham atitudes que podem salvar vidas:
1) Fique em casa
2) Use máscara, se precisar sair
3) Lave as mãos sempre que possível com água e sabão (ou use o álcool em gel)
4) Higienize (lave ou borrife álcool 70% ou água sanitária diluída) suas compras ao chegar em casa
5) Quando for ao supermercado (todos precisam ir é claro) vá apenas uma pessoa por família, evitem ir especialmente com crianças.
Pelo bem de nossos avós, pais, mães, irmão e filhos sejamos cautelosos quanto a esse vírus que já matou mais de 40.000 brasileiros (dado atualizado neste sábado, 13 de junho) e não escolhe cor, sexo ou classe social.
Um abraço fraterno a todos dessa cidade onde nasci, cresci e dei meus primeiros passos rumo ao meu ideal de ser uma pessoa que contribui para que o mundo seja um lugar melhor para todos!
Fiquem com Deus e fiquem em casa.
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