Por Jeso Carneiro em 24/4/2014
As 180 crianças do ensino fundamental e médio da Escola Municipal N. S. do Livramento, na vila do Saracura,
município de Santarém, não estão comendo produtos locais ou regionais na hora da merenda, somente produtos industrializados remetidos da sede municipal.
Segundo conta Angela Oliveira, educadora alimentar da referida escola, a prefeitura manda enlatados como salsichas, sardinhas e almôndegas, além de risoto em pacotes e massas.
Essa prática contraria a legislação sobre a merenda escolar que determina que “a aquisição de gêneros alimentícios será realizada, sempre que possível, no mesmo município das escolas. As escolas poderão complementar a demanda entre agricultores do território rural, estado e país, nesta ordem de prioridade”, conforme determina o governo federal através da Secretaria da Agricultura Familiar.
Mesmo em períodos de rios cheios, como agora, as regiões normalmente alagadas das várzeas podem dispor de produtos locais, sobretudo o pescado, que é abundante, e que poderia ser intercalado, na merenda das crianças, com produtos adquiridos nas terras firmes próximas, como as frutas e todo os derivados da mandioca, como a própria farinha e bolos produzidos com a massa da mandioca.
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